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As escolhas resultam em 'Consequências'

  • Foto do escritor: comunicadoresfuturo
    comunicadoresfuturo
  • 13 de jan. de 2015
  • 3 min de leitura

Tomar decisão é difícil! Tem coisas que não tem resposta certa. Ou… se tem, não sabemos. Muitas vezes escolher significa perder o que não foi escolhido e pode trazer uma falsa sensação de perda e não de escolha. Se escolher é abdicar, não escolher pode ser não ter nada... Muitas vezes ficamos parados no terreno da dúvida sem perceber que isto não nos leva muito longe. Por vezes é mais rápido escolher, errar, aprender e seguir o outro caminho do que estagnar na dúvida por não ser capaz de tomar uma decisão. É preciso internalizar que errar faz parte, e que fazemos o certo aprendendo do errado.


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Sri Javi Shankar, um mestre indiano diz algo como "erre, muito e sempre, porque é o único jeito de aprender. Mas erre erros novos porque até para errar, é preciso inovar!"


Quem já não se sentiu preso no terreno da dúvida? Parece areia movediça, que vamos afundando e ficando cada vez mais afundados ... Depois de uma certa reflexão se a dúvida permanece é porque talvez de fato,neste caso, tanto faz. Caso contrário saberíamos. Se assim é se depois de muito analisar, sentir, questionar deu empate, um cara ou coroa ou intuição pode nos poupar tempo. Quanto antes arriscarmos, antes podemos corrigir e acabar mais cedo no melhor caminho.


Conclusão que chegamos, boas ou más, precisamos das escolhas.


Bem fácil falar, né?! Quem é que não sabe o que é certo? O que precisamos é conseguir fazer... Mas entender o que nos impede de conseguir é o primeiro passo.


Ao escolher um sim, escolhemos também um não. E lidar com isto nem sempre é fácil. Não gostamos de não, não é? Nem de receber, nem de dar. Mas muitas vezes ao não dizer não aos outros, dizemos a nós mesmos. E que também escolher o não é uma forma de escolher o sim. E isto demanda coragem. E entendimento de que é preciso. Dizer não aos outros pode ser uma forma de dizer sim a nós mesmos.




Sobre liberdade, é um tema extenso e mereceria um capítulo a parte. Mas tem uma parte dela que tenho visto cruzar muito com a questão da decisão. A confusão de que escolher e assumiruma escolha e perder a liberdade, por exemplo. Como se o não escolher te permitisse ter tudo. E fato é que muitas vezes o não escolher te dá uma falsa noção de ter tudo e uma realidade de nada. Liberdade é a consciência de possibilidade de TER escolhas, e fazê-las. E mudá-las quando preciso. Assumindo suas consequências.


Por muito tempo tive uma certa reatividade de fixar compromissos achando que isto tiraria a liberdade da minha agenda e percebi que me escravizei num caos, de marcações e remarcações que acabaram por tirar muito mais minha liberdade. Seria mais livre fixar as coisas e se preciso, alterar. A liberdade vem muito mais de dentro, de nos darmos o direito de escolher e de mudar as escolhas. Mas ela tem implicações que nem sempre são fáceis de lidar. Por isto digo que saber lidar com a liberdade não é tão fácil quanto parece. Por isto reclamamos mais a falta dela do que bancamos ter.


Implica ter coragem de lidar com a verdade das nossas escolhas perante os outros, significa abrir mão de agradar a todos o tempo todo e implica muitas coisas que não sabemos.


Mesmo difícil, não há liberdade e nem felicidade, sem que a coragem de tomar decisões na vida. As escolhas – boas ou ruins – são quase como um mal necessário. Não faze-las acaba por ser também uma decisão e talvez… a mais errada delas!



Por Patricia Giglio



 
 
 

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